Monday, April 13, 2009
NO DIA EM QUE CRISTO MORREU
It doesn’t matter how high you jump on Sunday, but how straight you walk on Monday (Autor desconhecido)
No dia em que Cristo morreu
Como se me tivesse esquecido
Dei conta que sou cristão
Para mim
Nem é coisa tão chata ser cristão
É só ser um pequeno Cristo
Procurar viver a minha vidinha
Como se pequena fosse
Debaixo dos preceitos que Cristo estabeleceu
Nem tem nada a ver com os dias de semana
Segunda, Terça
Sábado ou Domingo
É coisa da semana inteira
De tempo todo
Para mim
É traduzir em prática
Conceitos teóricos
Coisas como honestidade, integridade
Sinceridade e outras “dades”
Passarem a serem tão naturais
Como o respirar com que nem dou conta
Ou o beber um copo de água
Olho para o céu estrelado
E já leio uma passagem bíblica
Escuto a suavidade da voz dum periquito
E tenho um coro de anjos a minha volta
Extasio-me no Azul intenso dum quadro “pagão”
E vejo Deus em cada ser humano
É Tão natural, tão contínuo
É tão Alfa e Ómega
Que não tenho como interromper
Ai como me seria pouco
Se essa enormidade divina
Coubesse na Igreja
A beleza da natureza se resumisse
Nas palavras escritas
E só nelas
Se o mar podesse ser feito tão pequeno
Que escapasse dos meus olhos
Para que eu visse Deus
Sou Cristão sim
Na simplissidade da vida
Sou cristão como disse o autor
Na saltar alto do louvor do Domingo
E no andar direito da Segunda Feira
Nelson Livingston
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2 comments:
"No dia em que cristo morreu, como se me tivesse esquecido dei me conta que sou cristão " Soa me algo antinatural. Quando é que os cristão se lembram que são humanos? E livres das barreiras que as religiões separa os dos judeus, muçulmanos, etc. Pra vocês cristão uma criança cristã vale mais que uma criança muçulmana! Quão desumanos vocês são!! Isto por causa dos vossos princípios religiosos que se assentam em dogmas irracionais
Caro Anónimo, eu prefiro(estou mais interessado) discutir contigo a natureza humana bem antes de irmos às religões para mim tem algo de bom e de mau pelo facto de serem compostas por seres humanos que igualmente tem algo de bom e de mau. Para mim como procuro mostrar no poema, ser cristão não tudo isso que tem se dito e feito por ai.
Quando na terceira estrofe do poema digo por exemplo que:
“Para mim
É traduzir em prática
Conceitos teóricos
Coisas como honestidade, integridade
Sinceridade e outras “dades”
Passarem a serem tão naturais
Como o respirar com que nem dou conta
Ou o beber um copo de água”
Dá para perceber que não estou interessado em discutir “quem é mais e quem é menos”.
Que haja cristão que se esquecem de ser humanos tem mais a ver como a natureza “esquecida” e desumana que se encontra alojada nos humanos do que necessariamente, o facto de serem cristãos, pois humanos há e muitos em todas as religiões que independentemente das suas crenças religiosas se esquecem de ser humanos.
Se para os cristãos(juro que nem todos) “uma criança cristã vale mais que uma criança muçulmana” ou judia ou pagãoe ou ateia, tudo isso tem mais uma vez a ver com a natureza descriminatório do homem e não necessariamente a corrente religiosa.
“Quão desumanos vocês são!!” que os cristãos sejam desumanos tem de novo a ver com o facto de serem humanos e não necessariamente por serem cristão pois se formos a olhar de forma “íntegra e isenta” como me parece que o caro anónimo não faz, descobriremos desumanos em tudo que é religião mas isso não devia nos levar à imprudência de afirmar que toda uma religião ou todos os seus seguidores são desumanos.
No dizer que percebo no seu breve comentário, a intolerância que detesta nos cristãos pois me parece que tudo oque escrevi no poema não lhe “entrou” pois se tivesse entrado, pelo menos para mim, apesar de me identificar como cristão não “cuspirias” todo o veneno que cuspiu. Dá para perceber que qualquer que seja a percepção que tem dos cristãos não extraiu do meu poema que na verdade até procura “desmacarar” alguns exageros cristãos.
Abraços humanos
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