Sunday, October 26, 2008

PENSA O UNIVERSO?


O Cérebro é feito de matéria, tal como uma cadeira. Mas a cadeira não pensa. O cérebro é parte de um organismo vivo, tal como as minhas unhas mas as minhas unhas não pensam. E o cérebro se for separado do corpo, também não pensa. É o conjunto do corpo com a cabeça que permite pensar. Oque me leva a levantar a possibilidade de o universo ser todo ele um corpo pensante. Oque você acha Deus?

Friday, August 1, 2008

Oque a Biblia defende?

Alquem disse num comentario qua biblia defende a violencia.
Eu faria tudo menos defender a Biblia.
Entendo ela o suficiente para acreditar que ela nao precisa ser defendida e apenas um fanatico religioso se ocuparia de defender um livro como a Biblia.
Admiro a Biblia pela sua coeerencia.
So que a le com cabeca ja feita encontra alguma descrepancia nela.
A biblia nara, repito nara factos hediondos e isso para mim nao significa defender.
Narrar uma cena de violencia nao significa defender a violencia.
Se assim nao fosse coitados dos jornais que vivem narrando factos de diversa natureza.
A biblia temo seu lado historico que se preocupara pura e simplesmente a narrar factos sem fazer juizo algum. Tem o seu lado poetico usa os diversos recursos literario para apresentar certas verdades.

Saturday, July 5, 2008

Friday, May 2, 2008

Onde Deus Tem Estado Enquanto SOFREMOS?

Friday, April 11, 2008

Que culpa tem Deus?

Nossa raça gosta e muito de achar um culpado pelos males que nos rodeiam. Em situações difíceis ou impossíveis de achar um culpado, criamos, inventamos um nem que seja um ser do tamanho de Deus. Um ser que mal entendemos e ou acreditamos.
Uns comentários nesse nosso canto de perguntas para Deus me gerou essa pergunta.

"toda árvore boa dá bons frutos, e toda árvore má dá maus frutos."

Palavras de Jesus usadas no contexto de hipocrisia. Jesus denunciava a duplicidade dos seus opositores, chamavam atenção a necessidade de se ser um. Essas palavras foram no entanto usadas num dos comentário para relacionar o criador a criatura. Se o fruto é mau, culpa toda é da arvore. Se o homem é mau culpem os pais. Me parece ser muito literal. Quando passamos às pessoas há que entender que para além da relação genética com os progenitores, há muitos factores que influenciam. Uma boa educação caseira em si só, por mais boa que ela seja, não nos garante um bom comportamento.
A pergunta que nos é feita no comentário é: "Eva foi perfeita?" E a partir da pergunta se raciocina da seguinte maneira:
"Se ela fosse não ia comer o fruto. Se não foi então o tal que o criou não é perfeito. Logo esse Deus não é infinitamente perfeito".
Não consigo entender a relação. Preferiria começar por discutir o conceito de "perfeito" em si, oque significa, oque implica. oque é que minha perfeição ou imperfeição tem a ver com o meu criador, progenitor?
Asseguir, no mesmo diapasão se nos pergunta:

"porquê os homens são maus?"

E pergunto: oque é o homem? Oque é ser mau? Quem são os homens mau? onde estão? quem os considera maus? e porque?

Uma tese problemática se nos apresenta:
"Quando um filho é rebelde e é ao mesmo tempo contrário ao comportamento do pai, esse filho foi mal educado, não recebeu as melhores lições. Isso acontece na escola, o professor pode ser o melhor do mundo, mas se não conseguir colocar o aluno na linha, o aluno não será inteligente" não vejo a relação entre uma coisa e outra.

ENTÃO QUE CULPA TEM DEUS?

Saturday, March 29, 2008

Porque Fazer Perguntas?

Os cristãos(como se eu não fosse) tem a mania de atirar pedras em alvos mal identificados. Foi com "medo" de ser atingido por uma dessas "pedras perdidas" que me perguntei(tenho vindo a me perguntar) porque é que faço essas perguntas todas e porque convido os outros a fazê-las comigo?
Leio a Bíblia(o livro sagrado dos cristãos) de forma regular, sem nenhum preconceito(oque penso dela, tirei dela mesmo). Para além de ser um livro sagrado, a bíblia é uma obra literária que quem ama as letras devia pôr os olhos nela nem que fosse furtivamente.
Hoje, lendo um dos livros dentro do livro me deparei com o seguinte:

"...estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. Contudo, façam isso com mansidão e respeito, conservando a boa consciência de forma que os que falam maldosamente contra o bom procedimento de vocês, porque estão em Cristo fiquem envergonhados de suas calúnias"

1. ATITUDE

(i) Então tenho que estar preparado, tenho que saber oque dizer, como dizer. Mesmo podendo, não devo procurar na hora, oque dizer aos que me pedem a razão da esperança que há em mim.
(ii)Tenho que responder a qualquer pessoa que me pedir
(iii)Tenho que fazer isso com mansidão e respeito. Não de forma assanhada, arongante, com ar de detentor universal da verdade.Tenho que fazê-lo respeitando as diferenças, as liberdades que os outros tem de discordar comigo. tenho que ser como Deus que "permite" que alguns lhe reijetem.
(iv)

2. RESULTADO:

(i) Vergonha na cara dos caluniadores.

Caluniadores, segundo o trecho são aqueles que falam "maldosamente contra o bom procedimento". Fazem-no socorrendo-se à um sem número de razões mas acima de tudo por desconhecerem um sem número de questões ligadas à esses procedimentos e finalmente, pode ser que ignorem as tais questões porque eu e os outros cristãos não temos estado sempre preparados para lhes responder quando nos pedem a razão da esperança que há em nós.

Nelson livingston

P.s: Trecho retirado de I Pedro Cap 3 vers. 15 Bíblia Sagrada Português-Inglês- NIV Editora Vida 2003

Thursday, March 27, 2008

O problema é: Quem é esse Deus?


Respondendo à um comentário me deixei levar pelas palavras e quando dei conta já era tarde. Dada a extensão e riqueza do comentário decide colocá-lo também como uma postagem.

Ok! Deixa-me pensar enquanto escrevo ou escrever enquanto penso.
“aprovarmos a hipótese da existência de um Deus”
Tenho comigo que a existência seja lá doque for não depende de nossas provas/aprovações, nosso minísculo conhecimento. O gás hélio existiu bem antes que o descobrissemos. Antes que se estudasse seu estado físico, massa, número atómico por ai em diante. Se não fosse descoberto, não fosse estudado, continuaria existindo tal como existem um sem número de coisas por descobrir. Vou usar esse raciocínio para Deus. Sua existência não depende de forma alguma de nossas provas/aprovações. Se ele existe, não deixará de existir só porque minha natureza limitada não o compreende. Poderemos nós(toda humanidade junta) dizer em coro que ele não existe, nada muda. O mesmo pode-se aplicar ao caso de ele não existir. Meu desejo não é suficiente para trazê-lo à existência. Pensando assim meu caro deviamos ir além da questão "existe ou não existe". Que tal começassemos a pensar nas implicações da existência ou não de Deus?

“Quem é esse Deus”
Como Ele é? Onde está? Oque quer? Posso conhecê-lo? É “conhecível”?...
Essas e muitas outra perguntas podem ser destiladas da nossa rica imaginação.
“Pois mais vale mil vezes não acreditar ser ateu do que acreditar no Deus descrito pelo cristianismo”
Essa constatação é problemática. É fruto duma “preguiça” que nos impede a pensar. Pensar dolorosamente, desprovido de qualquer preconceito que se possa imaginar. Partimos para o mais fácil. Negamos-lhe a existência e prontos.
Se busco um Deus que de antemão já acredito não existir é claro que mesmo existindo não o acharei, o mais prudente seria nem sair de casa á procura.
Que culpa teria Deus pela “péssima” descrição que o cristianismo faz dele? Quem legitimiza a descrição que o cristianismo faz desse Deus?
Eu não faria minhas compras e ou deixaria de fazê-las apenas por conta duma publicidade… seja ela boa ou mã. Seria uma imprudência grave. Com o mínimo do saber que temos o certo seria considerer um conjunto de elementos antes de decider. Deus não pode não existir só porque é mal descrito pelo cristianismo.
“É nos mostrado um Deus horroroso, cruel e acima de tudo malévolo.
Os conceito hororosos, cruel, malévolo são de todo muito relativos. Dependem muito do ponto de vista. É por isso que apesar de ser revoltante, não me suprendo quando homens como Mugabe são defendidos e venerados.
Vamos então em partes:
(i) “Um Deus bondoso que cria um paraíso para 25 porcento dos seus filhos e os restantes lançados no fogo eterno”
“Um Deus que faz um céu para os poucos filhos viverem do bom e do melhor e ainda terem a oportunidade de ver a grandeza queimar, arder no fogo!
Deixa-me só questioner:
Quem faz a seleção dos 25% que vão ao paraiso e dos restantes 75% que são lançados no fogo eterno?
Quais são os critério dessa seleção?
Quais são os elementos a considerer?
São antecipadamente conhecidos esses critérios?
Os selecionados tem possibilidade/opurtunidade de escolher o lado que querem estar?
Podia fazer muito mais perguntas…
(ii) “Me custa acreditar num Deus que dizem ser poderoso mas não tem poder para arrancar o mal do planeta”
Oque é o mal?
Quais são as suas formas?
Onde é que encontramos o mal?
Com base numa certa definição atribuida ao conceito mal, oque significaria “arrancar o mal do planeta”
Quais seriam as implicações desse arancar o mal?
(iii) “Me custa acreditar num Deus imperfeito que faz os filhos imperfeitos, que querem o que não devem querer, que amam o que não devem amar”
O que é que a imperfeição dos filhos tem a ver com os pais?
Quem determina oque queremos oque amamos?
(iv) “Não nego que possa existir um Deus”

Já que não nega, como seria seu Deus?
Que caracteristicas teria?

Bem eu não sou preciguiçoso. Não vou culpar os outros…
Prefiro continuar me perguntando.
Quais são as vantegens e desvantagens da existência de Deus?

Monday, March 10, 2008

Porque acreditar em Deus?



Sempre admirei(algumas vezes me irritei) a forma insistente como as crianças perguntam. Querem mesmo saber as crianças? É mesmo importante para elas?
Enquanto crescemos perdemos a habilidade de perguntar. Deve ser por ai que paramos de aprender. Surgem medos de perguntar pois as nossas perguntas podem ser mal interpretadas e acabamos etiquetados.
Será que Deus realmente existe? Vindo essa pergunta de alguém que se diz cristão por um bom par de anos oque pensarão os que ouvem?
Aqui nas "perguntas divinas" pretendo fazer perguntas assustadoras. Perguntas que me levem para o "fundo do mar" lá onde mora o entendimento. Só uma fé sólida suporta "perguntas divinas" e qualquer outra natureza de fé(oque não é fé sólida) vamos chamá-la de qualquer outra coisa.
Já me deparei com cristãos que acreditam piamente que Deus existe. Nunca pensaram na possibilidade de Ele não existir. Já me deparei também com ateus que pura e simplesmente não acreditam na existência de Deus. Nunca admitiram a possibilidade de Ele existir.
Será que se pensa na mesma "coisa" quando falamos(os que acreditam e não acreditam na sua existência) de Deus?
Quais são as implicações da existência de Deus?
E da não existência de Deus?
Então porque acreditar na existência de Deus?